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Artigo publicado no Blog Livros e Afins – dica da bibliotecária Mônica Blum

Há algum tempo publiquei uma postagem destacando O Papel do Professor enquanto mediador da leitura. Acontece que não é responsabilidade apenas da escola a formação de leitores. Os pais, ou melhor a família, são ótimos e importantes incentivadores para esta prática, tanto a partir do estímulo, quanto pelo seu exemplo.

Convém aos familiares:

1.    Propiciar o acesso aos livros;
2.    Oferecer o exemplo;
3.    Ter entusiasmo;
4.    Presentear com livros e não apenas com brinquedos;
5.    Buscar contextualizar a leitura;
6.    Estimular visitas a bibliotecas, exposições e projetos sociais que envolvam livros e leitura;
7.    Trabalhar as próprias aptidões de leitor;
8.    Pensar, refletir sobre a escolha dos livros;
9.    Buscar motivação pessoal e motivar os jovens leitores;
10.    Tratar as leituras com progressividade, mostrando novos temas, novas situações e novos estilos;
11.    Ter uma atitude positiva com escritores, educadores e leitores – um comentário negativo a respeito de alguma obra ou autor pode gerar um preconceito;
12.    Não subestimar a capacidade, nem o interesse das crianças para a leitura.

O que é desaconselhável fazer

1.    Reforçar para as crianças o fato delas não gostarem de ler;
2.    Obrigar a ler – não obrigue o gosto do outro, mostre o seu entusiasmo de leitor;
3.    Mandar ler um livro que não agrada – cada idade tem um amadurecimento, um despertar, mesmo sem entrar no critério do gosto;
4.    Exigir que o livro seja lido por inteiro – incentivar a mudar de leitura;
5.    Deixar a criança só com o livro – este pode ser para ela um objeto aparentemente hostil que exige um esforço excessivo;
6.    Contar todos os detalhes do livro – deixar o livro falar por si só;
7.    Transformar o livro em dever de casa – o que o vincularia a uma obrigação;
8.    Transformar o livro num instrumento acadêmico – faz com que o livro perca o encantamento e o mistério, tornando-se uma mera ferramenta;
9.    Obrigar a comentar o livro lido – tem que ser espontâneo e prazeroso;
10.    Utilizar o livro como instrumento de coerção – usá-lo como castigo, ameaça por tarefas não cumpridas.

Aprofunde-se mais em
SOBRINO, Javier García (org.), et. al. A criança o livro: A aventura de ler, Portugal: Porto Editora, 2000.

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